Para
fazer Biodanza não é necessário saber
dançar,
mas é preciso, estar disposto a romper com os preconceitos,
viver a vida com intensidade e ser feliz.
Foto: Iris de Oliveira
Freqüentando as aulas, que geralmente são realizadas
uma vez por semana, com duração de 2 a 3 horas,
engenheiros, arquitetos, psicólogos, assistentes sociais,
médicos, nutricionistas, enfermeiros, economistas, tradutores,
artistas, jornalistas, publicitários, físicos,
químicos, empresários, donas de casa, pessoas
que trabalham em informática, aposentados, educadores,
universitários , crianças, jovens e pessoas da
idade dourada aderiram em todo país e no exterior a esta
nova forma de Dançar a Vida...
De
início, sentados no chão, os participantes
formam uma roda onde partilham o vivido, quer na aula passada
, quer algo importante de sua vida... a escuta atenta de cada
um é importante, pois permite que a pessoa vá
aos poucos ousando falar de si... dos seus sentimentos... e
tecendo uma rede solidária onde o importante é cada
um, e também a construção do grupo...
que cria um útero de permissão...
Em
seguida essa roda continua - mas agora de pé, as
pessoas são convidadas a se movimentarem ao som da
música,
caminham, sós, ao lado de outras, coordenam seus
movimentos com 2 pessoas, 4 e com o grupo todo, e a vivência
vai passando de ritmos mais acelerados, animados para
vivências
que vão se desacelerando... as músicas são
mais lentas, relaxantes, a iluminação diminui
e a pessoa passa a fazer gestos suaves de cuidado consigo
mesmo e
com o seu organismo. É convidada a mover-se de forma
mais fluída, mais sensível... E nesse momento
a conexão consigo e com o outro é de extremo
cuidado, o mesmo cuidado que vamos tendo conosco mesmo..
Ao final a música
começa acelerar gradativamente, e as pessoas vão
se despedindo e celebrando mais esse encontro...
Através
dos vários ritmos as pessoas vão se soltando
e descobrindo como estão vivendo a sua vida, descobrem
pouco a pouco, que podem ir alterando seu estilo de viver...
melhorando sua qualidade de vida e a qualidade das suas relações.
Em
ritmos que vão desde samba até músicas
clássicas, devidamente estudadas para cada momento, cada
pessoa encontra um jeito próprio de se expressar, descobre
sentimentos, necessidades, desejos. Lentamente vai se descobrindo.
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